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Rabu, 10 September 2014

Never is late too much

O coração dela parecia querer pular para fora, o calor dominava seu corpo. As lágrimas caiam calmamente e acabavam bem no meio de sua bochecha rosada, ela sentia que aquela seria a ultima vez. A ultima vez que sentiria o calor do corpo dele, a ultima vez que estaria envolvida naqueles braços, ela também precisava do último beijo.



Eles se afastaram do abraço e selaram os lábios em um beijo esplendoroso. Afastaram-se novamente, quando precisaram respirar. Sentiram que o beijo havia sido diferente de tudo...
- porque? - perguntou ele com algo estranho na voz.
- não sei - ela abaixou a cabeça - talvez porque nunca esperamos perder o outro, pelo menos não tão rapido. - as lagrimas que haviam desaparecido, resolveram voltar, ele passou a mão pelo rosto dela calmamente, como se fosse a coisa mais frágil do mundo, como se qualquer coisa fosse fosse fazê-la desmoronar, ela fechou os olhos querendo apreciar o máximo aquele momento. Aquela pobre garota se sentia descontrolada, a dor era forte demais para ela aguentar, e ela não sabia o que fazer para parar. Ele beijou sua testa e partiu, deixando aquela garota com o coração partido, destroçado.
                                        Vinte anos depois 

 Aquela garota de 14 anos e aquele garoto de de 16, agora já eram homem e mulher, cada um com sua vida, vivendo em lugares diferentes.
 Ela ainda costumava ir ao lugar preferido deles; A sorveteria do parque. Apesar de trazer lembranças ruins, ela não consegui perder o hábito de ir até lá todos os dias, aquilo havia virado rotina. Todos os dias depois de sair da agência de modelos, onde trabalha como fotografa, passava por lá, as vezes acompanhada por alguém. Mas naquela noite ela queria ir sozinha.
 Saiu da agência , pegou seu carro e foi para a sorveteria. A noite estava linda, cheia de estrelas e com a lua iluminando o lugar, lembrava claramente a última noite que havia passado com seu primeiro amor. Ela pediu o seu sorvete preferido, de chocolate. Uns minutos se passaram, quando um homem de voz grossa, mas calma, pediu um sorvete de baunilha, fazendo ela lembrar da primeira vez que conheceu seu amor. Ele sentou-se no banco ao lado.

- oi - ele falou.
- oi - ela abaixou a cabeça meio envergonhada.
- não lembra de mim. - ele levantou a cabeça dela segurando pelo queixo, fazendo-a olhar para ele. ela sentiu suas pernas tremerem, seu coração palpitou descontroladamente, ela não tinha o que falar, não sabia o que falar. - eu senti muito a sua falta, nunca te esqueci. - a voz doce e calma dele ainda estava presente.
-Vo-você? - gaguejou - quanto tempo. Eu não esperava...

-Shiu - ele colocou um dedo em seus lábios fazendo-a calar. Ele se aproximou dela, deixando suas testas coladas, os olhos escuros dele penetravam profundamente os belíssimos olhos verdes dela. - eu sempre te amei e continuo te amando, e agora somos maiores de idade, nossos pais não mandam mais nas nossas vidas, e eu vim de muito longe, só pra te dizer o que ainda sinto por você, e tenho a esperança de que você ainda sinta o mesmo por mim, então por favor me responda: Você ainda me ama?
ela não sabia o que falar, ela o amava muito. - Sim, eu te amo com toda a força do mundo. - ela falou cheia de emoção e as lagrimas vieram.

Eles marcaram aquele momento com um longo beijo, eles não se importavam com quem estava ali, ou onde estavam, eles queriam aproveitar aquele beijo. A respiração ficou escassa e eles tiveram que se afastar.
- Eu te amo, pra sempre - ele falou encarando os olhos encarando os olhos dela.
- sempre.
 

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